quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mercado de Inverno

Ao contrário do que possam pensar, não é só no futebol que existe o chamado mercado de Inverno. Este também se faz sentir no que diz respeito às eventuais vagas para companheiro de casa do Batemuma. Só que, ao contrário do que habitualmente acontece no mercado de transferências do desporto rei, em vez de se lutar para lá entrar, luta-se para de lá sair (e quanto mais depressa melhor)! Foi isso mesmo que se passou no período que decorreu entre a minha saída e o início do segundo semestre. É que durante esse período, o Bodas, sentindo-se, talvez, algo desamparado, encetou negociações com os seus colegas no sentido de "dar o salto" dali para fora o mais rapidamente possível e ir morar com eles. Em contrapartida, comprometeu-se a arranjar alguém à altura para ocupar o seu lugar junto do Batemuma. Quando, durante um café na praça, tomei conhecimento desta eventual jogada de bastidores, talvez para mal dos meus pecados, atrevi-me a perguntar se conhecia o potencial desgraçado. Só não estava à espera de ouvir: "É um autista!" Ainda eu tentava digerir esta revelação, quando me dizem: "Mas também pode ser sobredotado, não sabemos." Deste segundo "golpe", já não recuperei. Ainda algo confuso com o que se havia passado, resolvi falar com o Bodas para ver se ele me ajudava a compreender melhor a situação. Ele, prestável como sempre, teve a amabilidade de me contar duas histórias do seu possível substituto que serviram para dissipar as minhas dúvidas. Espero que vocês, depois de as lerem, possam, tal como eu, formar a vossa opinião em relação à personagem em questão. No que diz respeito à primeira, trata-se de um sonho. Imaginem, se fizerem favor, a referida personagem a passear pela baixa de Coimbra quando, de repente, tropeça. Ao procurar o que o havia feito tropeçar, repara num alto no pavimento. Curioso, decide escavar para ver o que ali se encontra. Qual não é o seu espanto (e o meu, porque não dizê-lo) quando se depara com uma enorme pepita de ouro! Perante tão fantástica e valiosa descoberta, certamente mais que suficiente para realizar os seus maiores sonhos, o que é que o nosso amigo decide fazer? Comprar uma pick-up, colocar a sua descoberta na caixa da carrinha (devido às suas enormes dimensões) e partir numa viagem pela Europa financiada pelo valioso achado! Em relação à segunda, trata-se de um ambicioso projecto de "engenharia" por assim dizer. É que um belo dia, o nosso amigo decidiu construir uma garrafeira no quarto. Apesar de se tratar de uma coisa fora do comum, ainda se poderia aceitar. Só que esta não era uma garrafeira qualquer. Supostamente, seria escavada no chão do próprio quarto, qual cave. Agora que estão ao corrente de todos os factos, e podem formar a vossa opinião, pergunto-vos: autista, ou sobredotado? Para terminar, resta-me apenas dizer que a tão badalada "transferência" ficou presa nos usuais detalhes destas situações e não se chegou a concretizar. Portanto, o Bodas permanece feliz e contente (ou não) em casa do Batemuma.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Coerência acima de tudo!

Em finais de 2007, o "Boss" editou o primeiro álbum com a "E Street Band" desde 2002. Como fã, comentei casualmente o assunto com o Batemuma. Uma vez que na altura não tinha sequer chegado a ouvir o primeiro single retirado do disco, o perito recorreu ao segundo critério habitualmente usado nestas situações - a idade do artista em questão - e apressou-se a tecer a sua opinião sobre o tema em discussão: "Já está na altura desse senhor arrumar as botas!" Embora estando em total desacordo com o critério utilizado e com o parecer emitido, calei-me, de modo a evitar males maiores. Aparentemente, o assunto parecia ter morrido ali. Isto até, sensivelmente um ano depois, os AC/DC editarem o seu primeiro álbum em pouco mais de oito anos. Mais uma vez, o assunto foi abordado lá em casa. Só que desta vez, e para meu grande espanto, apesar de, tal como acontecera anteriormente, não ter ainda ouvido o disco, e de o critério utilizado na sua avaliação ter sido exactamente o mesmo, a apreciação foi: "Esses gajos estão em grande forma!" Ainda que concorde com esta afirmação, e uma vez que os artistas em questão já todos ultrapassaram a barreira dos 50, não posso deixar de perguntar o seguinte: serão os AC/DC suficientemente novos para se darem ao luxo de tratarem o "Boss" por avô?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Batemuma vs. Nadal

Foi apenas muito recentemente que tomámos conhecimento de mais uma actividade que o Batemuma domina como ninguém, o que vem demonstrar a sua capacidade de surpreender constantemente mesmo os que melhor o conhecem. Desta vez estamos a falar de um desporto, mais concretamente, o ténis. Assim, de modo a poderem compreender melhor o que queremos dizer, imaginem que o destino vos pregava uma daquelas partidas absurdas, que julgam impossíveis de acontecer, e que se viam obrigados a apostar a vossa vida no vencedor de uma partida de ténis que punha frente a frente Batemuma e Rafael Nadal, actual número um do ténis mundial. Em qual dos dois confiavam a vossa vida? Se responderam Nadal, deixem-me que vos diga que, infelizmente, e por incrível que vos possa parecer, estariam em muito maus lençóis. Porquê? Muito simples. É que o Batemuma é a única pessoa no mundo que, além de ter visto (por mais de uma vez) o Pete Sampras a disputar o Estoril Open, é capaz de efectuar na perfeição o mítico e temido "Kicker"! Não sabem o que é? É natural, não se preocupem. Até ouvirmos a explicação do próprio, nós também não sabíamos. Trata-se, então, de uma pancada efectuada com uma força tão colossal, que torna impossível a resposta por parte do adversário. Para os mais habituados à terminologia utilizada nas partidas de ténis realizadas neste planeta, estaremos, penso eu, a falar de um "Smash". Mas atenção, não se trata de um "Smash" qualquer! Este apresenta uma pequena particularidade que o destingue (muito claramente) do "Smash" mais tradicional: é sobre-humano.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

E o vencedor é...

Já diz o provérbio: não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe. Caros leitores, é oficial: terminou o conflito! Portanto, tal como prometido anteriormente, aqui estão os pormenores sobre o desfecho do nojento braço-de-ferro que vinha sendo mantido entre o Bodas e o Batemuma para determinar quem iria lavar o tacho com os restos da refeição de 17 de Dezembro. Assim, 54 dias depois da realização do jantar que deu início ao conflito, tenho o enorme prazer de declarar como vencedor deste duelo... o Bodas! É verdade, o rapaz não cedeu à pressão, e conseguiu vergar o Batemuma! Além disso, não se deixou surpreender e, talvez por já saber o que a casa gasta, apressou-se a ir pôr ao contentor do lixo o conteúdo do tacho, isto porque o Batemuma, fiel aos seus princípios, se limitou a deitá-lo para dentro de um saco de plástico! Aqui ficam os meus sinceros parabéns, Bodas!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pergunta parva, resposta (ainda mais) parva (VI)

Ao verificarmos que o limite de 24 GB de tráfego internacional do SAPO era manifestamente insuficiente para satisfazer as nossas necessidades...
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Pergunta: "Não queres aderir ao débito directo e à factura electrónica, Batemuma? Ficávamos com tráfego internacional ilimitado grátis."
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Resposta: "Nem pensar nisso! Um amigo meu fez isso, e só num mês tiraram-lhe da conta o valor da mensalidade umas três ou quatro vezes! E para o devolverem foi uma chatice. Ele fartou-se de ligar para lá, e só passados alguns meses é que lhe resolveram o problema. Se quiserem fazer isso, estão à vontade, mas usem o NIB de uma das vossas contas!"

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bodas, o GPS

Tal como prometido no último texto, apesar de não se encontrar directamente relacionada com o Batemuma, e de apenas fazer sentido para as pessoas que presenciaram a situação, aqui fica a "cena perdida" daquela noite. Terminada a noite, coube-me a "gratificante" tarefa de acartar um moribundo e ofegante Bodas para casa. No entanto, apesar de bastante influenciado pelo álcool, não perdeu o sentido de humor e, muito menos, o sentido de orientação. Portanto, ao chegar à Escola Secundária José Falcão (sensívelmente a meio do caminho), fez parar os membros que compunham a escassa comitiva que o acompanhava e, qual GPS, forneceu-lhes, à medida que o fôlego lhe ia permitindo, as seguintes indicações: "Nós, vamos em frente. O Panda... vai para a esquerda!" Com indicações destas...