quinta-feira, 26 de março de 2009

Batemuma, o poliglota

Como Canadiano, não é de estranhar que o Batemuma seja fluente na língua inglesa. No entanto, não consegui evitar alguma surpresa quando me apercebi que também domina o idioma de nuestros hermanos. E nem sequer precisei de o ouvir falar Castelhano para chegar a esta conclusão, visto que ele próprio se encarregou de me mostrar todo o seu conhecimento do dialecto, perguntando, depois de ouvir atentamente a primeira estrofe da música "Vertigo" dos U2: "Será que eles sabem que passam do três para o catorze?"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Santa ignorância!

Desde que acompanho a vida do Batemuma a uma saudável distância de cerca de 100 km que conto com a preciosa colaboração do Bodas para estar a par das mais recentes novidades que vão acontecendo por aquelas bandas. Só que esta colaboração tem a particularidade de ser feita nos dois sentidos, ou seja, o Bodas, qual intermediário, informa-me das novidades, e eu transmito-lhe algumas ideias (umas melhores que outras) para ele pôr o nosso amigo à prova. Foi o que aconteceu quando, um dia destes, eu arrumava o baú das piadas parvas e secas - aquelas em que ninguém cai e que só ousamos contar uma vez na vida, de preferência aos nossos melhores amigos, para que eles nos digam, com o seu ar mais mentiroso, que têm alguma graça - e encontrei bem lá no fundo a do "não" e do "nem eu". Depois de lhe tirar o muito pó acumulado ao longo de tantos anos sem uso, resolvi contá-la e propô-la ao Bodas. Confesso que apesar de não me surpreender, a sua resposta deixou-me bastante satisfeito: "Para foder o Batemuma, tudo!" Passado apenas um dia, surgiu a oportunidade de a pôr em prática: "Batemuma, já conheces aquela do 'não' e do 'nem eu'?", perguntou-lhe de forma confiante o intermediário. Era nesta altura que rezávamos para que a pessoa que queríamos apanhar dissesse "não", mas quando se trata do Batemuma não precisamos de entrar em fanatismos religiosos porque, assim que o Bodas terminou a pergunta, ele forneceu-lhe imediatamente o tão esperado "não", abrindo automaticamente a porta a um "nem eu" prontamente proferido pelo Bodas! Como podem ver, para o Batemuma não existem piadas velhas, parvas ou secas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Pergunta parva, resposta (ainda mais) parva (VII)

Durante uma das intermináveis partidas de Trivial Pursuit que contou com a participação do Batemuma, quis o destino que fosse o Bodas a colocar-lhe uma questão relacionada com a cidade de Aveiro:
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Pergunta: "Qual o nome do doce típico da região de Aveiro?"
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Resposta: "Pudim de ovos!"

sábado, 7 de março de 2009

Um miminho (para maiores de 18)

Uma das poucas coisas (para não dizer mesmo a única) que deixa saudades dos tempos passados naquela casa, é a forte amizade criada entre mim e o Bodas. Não admira, portanto, que à medida que se aproximava o tão ansiado dia da minha partida em definitivo, eu o tratasse com especial carinho. Exemplo disso, foi o miminho que lhe proporcionei, e que agora partilho convosco. Certo dia, já de madrugada, regressa o Bodas a casa. Encontra-me, como de costume, refugiado no seu quarto. Cada um com a sua táctica. Enquanto ele se mantinha fora de casa para passar o menor tempo possível na companhia do Batemuma, eu fingia-me muito ocupado de volta do relatório de estágio. Ao vê-lo, apercebi-me que estava especialmente cansado. Até porque não demorou muito tempo para se deitar. Certamente regressava de mais um proveitoso serão de estudo de probabilidades em casa dos colegas, para preparação do exame da cadeira de Poker, pensei eu. Terminei o que estava a fazer, e assim que ele adormeceu, resolvi preparar-lhe um merecido miminho especial. Fui à pasta onde sabia que ele guardava os filmes pornográficos, escolhi um que tinha como protagonista uma das suas actrizes favoritas, abri-o, seleccionei a opção de repetição, liguei as colunas, apaguei a luz, fechei a porta para que ele pudesse desfrutar plenamente da sua merecida recompensa, e fui-me deitar. No dia seguinte, fiquei a saber que o pobre rapaz acordou a meio da noite sobressaltado pelos gemidos dos actores! Quando se levantou para ver o que se passava (o monitor tinha-se desligado entretanto), teve a sensação de que a cama flutuava e de estar com água pelos joelhos. Ao ligar o monitor, o seu instinto foi o de se desviar imediatamente para não ser atingido por um jacto de fluído vindo da região genital da protagonista. Os interessados devem perguntar detalhes e pedir cópias ao próprio. Não sei se o filme já terá sido apagado ou se, ainda hoje, ele o vê ou tem pesadelos com ele, mas garanto-vos que este foi um miminho que ele tão depressa não esquecerá.