segunda-feira, 23 de março de 2009

Santa ignorância!

Desde que acompanho a vida do Batemuma a uma saudável distância de cerca de 100 km que conto com a preciosa colaboração do Bodas para estar a par das mais recentes novidades que vão acontecendo por aquelas bandas. Só que esta colaboração tem a particularidade de ser feita nos dois sentidos, ou seja, o Bodas, qual intermediário, informa-me das novidades, e eu transmito-lhe algumas ideias (umas melhores que outras) para ele pôr o nosso amigo à prova. Foi o que aconteceu quando, um dia destes, eu arrumava o baú das piadas parvas e secas - aquelas em que ninguém cai e que só ousamos contar uma vez na vida, de preferência aos nossos melhores amigos, para que eles nos digam, com o seu ar mais mentiroso, que têm alguma graça - e encontrei bem lá no fundo a do "não" e do "nem eu". Depois de lhe tirar o muito pó acumulado ao longo de tantos anos sem uso, resolvi contá-la e propô-la ao Bodas. Confesso que apesar de não me surpreender, a sua resposta deixou-me bastante satisfeito: "Para foder o Batemuma, tudo!" Passado apenas um dia, surgiu a oportunidade de a pôr em prática: "Batemuma, já conheces aquela do 'não' e do 'nem eu'?", perguntou-lhe de forma confiante o intermediário. Era nesta altura que rezávamos para que a pessoa que queríamos apanhar dissesse "não", mas quando se trata do Batemuma não precisamos de entrar em fanatismos religiosos porque, assim que o Bodas terminou a pergunta, ele forneceu-lhe imediatamente o tão esperado "não", abrindo automaticamente a porta a um "nem eu" prontamente proferido pelo Bodas! Como podem ver, para o Batemuma não existem piadas velhas, parvas ou secas.

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